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quarta-feira, 26 de março de 2014

Martin Luther King

Quem foi 
Martin Luther King, Jr. foi um importante pastor evangélico e ativista político norte-americano. Lutou em defesa dos direitos sociais para os negros e mulheres, combatendo o preconceito e o racismo. Defendia a luta pacífica, baseada no amor ao próximo, como forma de construir um mundo melhor, baseado na igualdade de direitos sociais e econômicos.

Biografia
- Marthin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 na cidade de Atlanta (estado da Geórgia).
- Formou-se em sociologia em 1948 na Morehouse College.
- Em 1951 formou-se no Seminário Teológico Crozer.
- Em 1954, tornou-se pastor da Igreja Batista da cidade de Montgomery (estado da Virgínia).
- Em 1953, casou-se com Coretta Scott King com quem teve quatro filhos.
- Em 1955, tornou-se Phd em Teologia Sistemática pela Universidade de Boston.
- Em 1955, foi um dos líderes ao boicote às empresas de ônibus da cidade de Montgomery. Este boicote era para pressionar o governo a acabar com a discriminação que havia contra os negros no transporte público dos Estados Unidos. A Suprema Corte Americana acatou as reivindicações dos ativistas e terminou com a discriminação no sistema de transportes públicos.
- Em 1957, participou da fundação da Conferência de Liderança Cristã do Sul. Luther King liderou a CLCS, que lutava pelos direitos civis.
- Na década de 1960, Luther King liderou várias marchas de protesto e manifestações pacíficas em defesa dos direitos iguais entre brancos e negros e o fim do preconceito e da discriminação racial. 
- Em 14 de outubro de 1964, Luther King recebeu o Prêmio Nobel da Paz em função de seu trabalho, combatendo pacificamente o preconceito racial nos Estados Unidos.
- Em 1967, King fez vários discursos protestando contra a participação dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. 
- Em 1968, King organizou a Campanha dos Pobres, pregando a justiça social e econômica.
- Em função de sua atuação social e política, Luther King despertou muito ódio naqueles que defendiam a segregação racial nos Estados Unidos. Durante quase toda sua vida adulta, foi constantemente ameaçado de morte por estas pessoas e grupos. 
- Na manhã de 4 de abril de 1968, antes de uma marcha, Martin Luther King foi assassinado no quarto de um hotel na cidade de Memphis. 
- Sua atuação política e sociai foi fundamental nas mudanças que ocorreram nas leis dos Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960. As leis segragacionistas foram caindo, dando espaço para uma legislação mais justa e igualitária. Embora sua atuação tenha sido nos Estados Unidos, Luther King é até hoje lembrado nos quatro cantos do mundo como símbolo de luta pacífica pelos direitos civis.

Frases de Luther King
-    "Um líder verdadeiro, em vez de buscar consenso, molda-o."
-     "O que mais preocupa não é o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons."
-     "Quase sempre minorias criativas e dedicadas transformam o mundo num lugar melhor."
-     "Se um homem não descobriu algo por que morrer, ele não está preparado para viver."
-     "Sonho com o dia em que a justiça correrá como água e a retidão como um caudaloso rio."
-    "O ser humano deve desenvolver, para todos os seus conflitos, um método que rejeite a vingança, a agressão e a retaliação. A base para esse tipo de método é o amor.
-     "A Verdadeira paz somente não é a falta de tensão, é a presença de justiça."
-     "Nós temos que combinar a dureza da serpente com a suavidade da pomba, uma mente dura e um coração tenro."
-     "Nada no mundo é mais perigoso que a ignorância sincera e a estupidez conscienciosa."
-     "O Amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo."


Fonte: http://www.suapesquisa.com/biografias/luther_king.htm
Beatriz Ojeda Jiménez Elsborg Fernandes 

Leis Jim Crow

Leis Jim Crow explicitado um sistema segregacionista implementadas com a finalidade de segregar os negros dos brancos em American estados do Sul em 1880. Em termos humanos, Jim Crow foi um show menestrel 1830 em preto-cara caricatura, retratado como um aleijado velho escravo negro, com o propósito de incitar os estereótipos negativos contra os afro-americanos.

Formulação das leis de Jim Crow ocorreu porque o branco sul democratas foram chateado com a quantidade de energia negros ganharam durante o movimento de reconstrução que ocorreu de 1865-1877 (após a Guerra Civil). O movimento de Reconstrução havia permitido negros, e seus aliados brancos para ganhar o controle de governos republicanos em estados do Sul e depois de utilizar esse controle para aprovar leis em favor do crescimento econômico e político para os negros.
Após brancas legisladores democratas recuperaram o controle de seus governos estaduais no final dos anos 1870, segregacionistas infundido com a intenção de reverter os ganhos negros haviam alcançado, insistiu seus legisladores se envolver em uma missão para acabar com a Reconstrução e despojar os negros do progresso que tinha feito. Em conformidade, os legisladores formularam um fluxo de leis de Jim Crow de segregação aos negros separados dos brancos. Como resultado, o período de reconstrução a partir do qual os negros começaram a ver os seus direitos, como as pessoas se movem em direção à liberdade verdadeira transição para um período pós-construção, que não só deu à luz a segregação prazo Leis Jim Crow, mas que, na verdade, imersos o preto população em um novo tipo mais sutil de escravidão.

Incluído entre os sufocantes atos de Jim Crow foram leis obrigando os negros a trabalhar em um sistema de parceria corrupto que foi projetada para manter os negros dependente brancos e leis que os negros marginalizados na tentativa de evitar um novo aumento político negro ao poder.
Leis Jim Crow negação dos direitos que negavam os negros o direito de voto foram criados a fim de contornar a ratificação 1870 da Emenda 15, que foi projetado para proteger os direitos africanos americanos voto. Exemplos destes ignora são: (1) Requisitos insistindo eleitores negros sabem ler e escrever antes que pudessem votar apesar do fato de estadistas sabia muitos negros não tinham meios de se tornar alfabetizados. (2) Qualquer um voto tinha de possuir leis de propriedade Jim Crow em si foram projetados para evitar que a propriedade da terra preta. (3) As taxas também conhecidos como impostos de votação foram estabelecidas exigindo eleitores que pagar para ter o privilégio de lançar negros seus votos eram geralmente incapazes de pagar estes.

Seguem alguns exemplos onde podemos ver a diferença que existia: 







Fonte:  http://centrodeartigos.com/sociedade/artigo-460.html
Publicado por: Fernanda Elsborg Fernandes Ojeda Jiménez 



terça-feira, 18 de março de 2014

Frederick Douglass





Um pouco da história de Frederick Douglass. Nascido escravo, aprendeu a ler, fugiu para o Norte tornou-se professor, escritor e brilhante orador, foi assessor informal de Lincoln. Um negro lutando por direitos de igualdade entre todos. Foi o primeiro afro-americano indicado como candidato a vice-presidente.

Frederick Douglass (nascido Frederick Augustus Washington Bailey, fevereiro 1818. - 20 de fevereiro, 1895) foi um reformador social afro-americano, orador, escritor e estadista. Depois de escapar da escravidão, tornou-se líder do movimento abolicionista, alcançando destaque com sua oratória deslumbrante e textos antiescravagista duros. Manteve-se como um exemplo vivo contra os argumentos dos escravocratas: Os escravos não tinham a capacidade intelectual para participar como cidadãos americanos independentes. Muitos nortistas também achavam difícil de acreditar que um grande orador tinha sido um escravo,

Separado de sua mãe muito novo, morava com a avó materna, Betty Bailey. Sua mãe morreu quando Douglass tinha uns dez anos. Aos sete anos, Douglass foi separado de sua avó e se mudou para a “plantação Wye House”, passou por vários donos até ir para Baltimore .
Quando Douglass tinha cerca de doze anos de idade, a mulher de Hugh Auld Sophia começou a ensinar-lhe o alfabeto, embora fosse ilegal ensinar os escravos a ler. Douglass descreveu-a como uma mulher de bom coração, que tratou bem o menino e mostrou o caminho que um ser humano deve tratar o outro. Quando Hugh Auld, seu dono, descobriu que estava se alfabetizando, ele desaprovou fortemente, dizendo que se um escravo aprendesse a ler, “ficaria insatisfeito com a sua condição e teria o desejo de liberdade”. Douglass mais tarde se referiu a esta declaração como a "primeira palestra verdadeiramente abolicionista", ele nunca tinha ouvido falar. Como disse em sua autobiografia, Douglass conseguiu aprender a ler com crianças brancas no bairro e, observando os escritos de homens com quem trabalhou. Sra. Auld um dia viu Douglass lendo um jornal, ela correu para ele e agarrou-se dele, com uma cara feia e disse que a educação e a escravidão eram incompatíveis entre si.
Ele continuou, secretamente, a aprender sozinho como ler e escrever. Douglass uma das suas frases conhecidas é: "o conhecimento é o caminho da escravidão para a liberdade". Como Douglass começou a ler jornais, materiais políticos, e livros de todo tipo, ele foi exposto a um novo campo de pensamento que o levou a questionar e condenar a instituição da escravidão. Nos anos posteriores, Douglass escreveu no “The Columbian Orator “, que ele descobriu em cerca de doze anos de idade, como esclarecer e definir seus pontos de vista sobre a liberdade e os direitos humanos.

Douglass escreveu várias autobiografias, descrevendo suas experiências na escravidão de forma eloquente em sua autobiografia escrita em 1845, “Narrativa da vida de Frederick Douglass, um escravo americano”, tornou-se influente apoiador à abolição. Ele escreveu mais duas autobiografias, com seu passado, “Vida e tempos de Frederick Douglass”, publicado em 1881 e a cobertura de eventos de antes, durante e depois da Guerra Civil. Após a Guerra Civil, Douglass permaneceu ativo na luta dos Estados Unidos para atingir o seu potencial como uma "terra da liberdade". Douglass apoiou ativamente o “voto feminino”. Sem a sua aprovação, ele se tornou o primeiro afro-americano indicado na chapa para vice-presidente dos Estados Unidos, como o companheiro de chapa de Victoria Woodhull no impraticável e pequeno Partido dos Direitos Iguais. Douglass ocupou vários cargos públicos.
Douglass era um crente firme na igualdade de todas as pessoas, fosse negro, mulher, índio (nativo americano), ou imigrante recente, costantemente citado dizendo, “Eu me uniria com todas as pessoas para fazer o bem, e com nenhuma para fazer o mal”.

Por: Beatriz Ojeda Jiménez Elsborg Fernandes 

Fonte: http://ecoexperienciacomunitaria.blogspot.com.br/2014/02/frederick-douglass-uma-historia-de-vida.html


terça-feira, 11 de março de 2014

A Rainha Vitória

Rainha Vitória

Alexandrina Vitória Regina, filha de Eduardo Augusto, Duque de Kent e de Strathearn e de Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld., nasceu no dia 24 de maio de 1819 e com a morte de seu pai 8 meses depois tornou-se herdeira presumível do trono Inglês que foi regido por seu u tio Guilherme IV do Reino Unido  até sua morte em 1830.
Vitória foi educada de forma austera, passou a infância encerrada no Palácio de Kensington , era amante das letras, estudou geografia, história, falava fluentemente além do inglês, o francês e o alemão, também tocava piano; podemos dizer que a rainha era uma erudita apreciadora de artes, aliás, desempenhou a prática da pintura até seus setenta anos.

A rainha Vitória reinou na Inglaterra por sessenta e quatro anos (1837-1901), seu governo ficou conhecido como a “Era Vitoriana”, período de grande ascensão da burguesia industrial.


                               
Após assumir o poder em 1837, a rainha Vitória enfrentou seu primeiro desafio, a ascensão do movimento cartista (reivindicação dos trabalhadores) até meados de 1850. Três anos depois de sua posse como rainha, Vitória casou-se com seu primo, o príncipe Alberto, no ano de 1840, juntos tiveram nove filhos. Alberto desempenhou grandes influências no governo de Vitória, incentivou o desenvolvimento das artes e das ciências, modernizou e fortaleceu o exército britânico.
No entanto, os primeiros anos da "Era Vitoriana" estavam muito longe dessa sonhada prosperidade.
As lutas contra o exército napoleônico e o bloqueio continental, impediram por longo tempo, a entrada dos produtos ingleses na Europa. A situação das classes desfavorecidas era das mais difíceis, na Inglaterra e na Irlanda. A fome tomava conta da população. Em 1844, uma praga atingiu as plantações de batata. Uma epidemia atacou o rebanho suíno. Mais de um milhão de camponeses abandonaram o campo, em busca de trabalho nas fábricas.
Em 1846, para reduzir a crise, abolia-se as leis protecionistas, permitindo a entrada de trigo estrangeiro, na Inglaterra. É instaurado o sistema de livre câmbio, abrindo os mercados da Europa, para os manufaturados ingleses. A política inglesa era dominada pelo primeiro ministro Gladstone.
A participação da rainha na vida política era pequena. Limitava-se a presidir solenidade, como a sessão no Parlamento ou o tradicional discurso do trono, em que expressava a política do primeiro ministro. Vitória aparece como uma espécie de árbitro entre o governo e o povo. Na segunda metade do século XIX, a Grã-Bretanha conhecia uma grande expansão econômica, assegurando o primeiro lugar entre as potências mundiais. Em 1861 morre o Príncipe-Consorte, uma dura perda para a rainha que viveu em luto por quase toda sua vida.
Vitória recebe o título de Imperatriz da Índia, em 1876, depois de longo período de lutas. Em 1887 a rainha comemora o Jubileu de Ouro, 50 anos de reinado. É o apogeu da rainha e de seu império, onde o lema é "Paz e Abundância". Em 1897 é comemorado o Jubileu de diamante da Rainha, 60 anos de reinado.
O governo de Vitória tornou-se o maior reinado da história da Inglaterra ,mais conhecido como a “Era Vitoriana”, o principal feito durante o seu reinado foi o apogeu da política industrial e colonialista inglesa, marcado pela prosperidade industrial da burguesia.
Dessa forma, os últimos trinta anos da “Era Vitoriana” foram marcados pelo Imperialismo e Neocolonialismo britânico, as potências industriais européias (Inglaterra, França, Alemanha) submeteram, dominaram e exploraram os continentes asiático e africano. Durante o seu reinado aconteceram alguns conflitos, como a Guerra da Crimea (1853-1856) e a guerra dos Boers na África do Sul (1899-1901). 
Além das atribulações políticas, a rainha Vitória desempenhou uma série de atribuições sociais, como a Abolição da Escravidão no Império Britânico (1838), reduziu a jornada de trabalho dos trabalhadores da indústria têxtil para dez horas (1847), instalou o “Third Reform Act”- direito ao voto de todos os trabalhadores (1884), além de apoiar a lei de regulação de culto público em 1874 que retirava os rituais católicos da liturgia anglicana, a rainha preferia missas curtas e simples e gostava mais da doutrina da igreja presbiteriana escocesa do que inglesa. Vitória via a expansão do Império Britânico como civilizacional e beneficial, protegendo os povos nativos das potências mais agressivas ou de governantes cruéis: "Não é nosso costume anexar países," disse ela, "a não ser que sejamos obrigados e forçados a fazê-lo." 

No dia 22 de janeiro de 1901 , a rainha Vitória faleceu, deixando um grande legado para a Inglaterra: a expansão territorial do império britânico e o fortalecimento da indústria inglesa e da burguesia industrial.


Por: Beatriz e Fernanda. 

Fontes: 

http://www.infopedia.pt/$rainha-vitoria-de-inglaterra-(1819-1901);jsessionid=qw0Mfl2iY7uPNvp+GMnZzQ__