A independência
da Escócia, é uma questão de ambição política de uma série de partidos
políticos para que a Escócia separe-se do Reino Unido.
O Reino da
Escócia foi um Estado independente desde a sua unificação em 843, até 1707,
quando o Tratado de União foi aprovado pelo Parlamento escocês, e levou à
formação do unido Reino da Grã-Bretanha. Os Atos de União puseram em prática o
Tratado através da fusão das duas nações por meio da dissolução do Parlamento
da Escócia e do Parlamento da Inglaterra, e suas substituições pelo novo
Parlamento da Grã-Bretanha. Como resultado do disposto no Tratado, assim como
grande parte do relativo isolamento da Escócia, muitas instituições escocesas
permaneceram separados, e a identidade nacional escocesa manteve-se forte e distinta.
Na época da união
dos parlamentos, a medida foi grandemente impopular tanto na Escócia, quanto na
Inglaterra. O signatários escoceses do tratado foram forçados a assinar os
documentos em segredo por causa da revolta popular e dos tumultos na capital
escocesa, Edimburgo.
Aqueles que
opunham-se à independência escocesa e aprovaram a continuidade de uma forma de
união fizeram uma distinção entre nacionalismo e patriotismo, acreditando que
fazer parte do Reino Unido seria do interesse nacional da Escócia, e argumentando
que influências e benefícios culturais, sociais, políticos, diplomáticos e
econômicos usufruídos pela Escócia fazendo parte de uma grande potência, sem
comprometer a sua distinta identidade nacional, compensava a perda da total
independente soberania escocesa. Apoiadores da independência escocesa alegam
que a perda da representação independente escocesa é internacionalmente
prejudicial para os interesses escoceses, e que, como o Governo britânico atua
principalmente no interesse de todo o Reino Unido, alegam que ele possa ser, em
casos específicos, prejudiciais aos interesses específicos da Escócia.
Diante desse
fato, o governo escocês, liderado por Alex Salmond, está em campanha para a
separação do Reino Unido em um referendo previsto para 18 de setembro de 2014,
porém, se a resposta da maioria for “sim”, avisa o presidente da Comissão
Europeia, José Manuel Durão Barroso, numa entrevista à BBC, será “extremamente
difícil, se não impossível”, que uma Escócia independente se junte à União
Europeia.
Alex
Salmond afirmou que os escoceses saberão administrar a própria economia e
insiste que a Escócia tem direito a parte dos ativos britânicos. Isso
significaria utilizar a libra e o banco central, o Banco da Inglaterra, como
fiador dos empréstimos em última instância, algo que o governo britânico não
parece querer aceitar. Portanto, nos parece que a economia é o que mais importa
nesse referendo sobre a independência da Escócia.
Fontes:
http://www.publico.pt/mundo/noticia/barroso-considera-quase-impossivel-uma-escocia-independente-na-ue-1623967
http://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_da_Esc%C3%B3cia
http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRSPEA1801T20140209
Aluno: Diana Catarina
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